MEUS OITO ANOS
do poema de Casimiro de Abreu
Oh! Que saudades
Que tenho da aurora
Da minha vida
Da minha infância
Que os anos não trazem mais,
Infância querida
Amor, sonhos, flores
À sombra das bananeiras
Tardes fagueiras
Belos os dias
Despontam existência
Pura inocência
Mar, lago sereno
Céu, manto azulado
Mas e o mundo?
Sonho dourado
E o hino de amor,
Claro, a vida
Filho das montanhas
Esse sou eu bem livre
E satisfeito
Camisa aberta
Pés descalços, braços nus
Pelas campinas
Nas cachoeiras
Atrás das asas ligeiras
Borboletas azuis.
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